São Luiz Gonzaga registra condições de estresse térmico na produção leiteira acima da média no estado, aponta boletim 3o3t6q

Foto: Canva 4xx32

O município de São Luiz Gonzaga foi um dos locais que registrou maior grau de condições ambientais de estresse térmico para a produção leiteira no Rio Grande do Sul durante a primavera de 2024. Apesar disso, de um modo geral no estado, as condições meteorológicas nos meses de setembro, outubro e novembro, foram melhores que dos anos anteriores para o conforto térmico animal.

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Os dados fazem parte do Comunicado Agrometeorológico 79, boletim especial sobre elaborado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS (Seapi). Os números são obtidos por meio de informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro).

A publicação apresenta dados sobre diferentes condições meteorológicas, como precipitação pluvial, temperatura média e umidade do ar. Esses fatores possuem ligação direta com o conforto ou estresse térmico dos animais, afetando sua saúde e produtividade. A região Noroeste do RS é onde se concentra a maior parte da produção de leite. Ao longo dos últimos anos, as situações de estresse térmico tem se agravado, principalmente na primavera e verão.

Porto Vera Cruz, no Vale do Uruguai e São Luiz Gonzaga foram os municípios onde se registraram os maiores percentuais de situações de estresse térmico severo a crítico da estação, porém não ultraaram 16% das horas avaliadas no trimestre. Além disso, São Luiz Gonzaga teve percentual os valores de estresse foram superiores a 40% de horas consideradas do mês de novembro.

De acordo com o boletim, novembro foi o mês com a maior ocorrência do número de horas que os animais ficaram em desconforto térmico. O período também foi o de maior percentual de horas em estresse severo (ITU3), com destaque para os municípios de Porto Vera Cruz (15,3%) e Bossoroca (13,4%).

O boletim também apresenta orientação e recomendações para que os produtores rurais possam evitar expor os animais ao estresse térmico e aliviar as condições ambientais. “De maneira geral, uma forma mais eficiente de se combater o estresse térmico é estabelecer um sistema de manejo e de ambiente integrados, com o objetivo de
manter a temperatura corporal do animal, próxima do normal (38°C a 39°C), na maior parte do dia”, aponta o documento. Outras recomendações incluem sombras e nutrição adequada, além de oferta de água de qualidade.

Fonte: Rádio São Luiz