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NEEJA Paulo Freire oferece oportunidades para jovens e adultos concluírem estudos em São Luiz Gonzaga 2766b

Foto: Divulgação 6j3652

O Núcleo de Educação de Jovens e Adultos Paulo Freire (NEEJA), de São Luiz Gonzaga/RS, divulgou o calendário de provas para este mês de junho de 2025. A instituição oferece apoio para que jovens e adultos possam concluir o ensino fundamental e médio, o que permite que possam buscar vagas em concursos ou entrar em cursos técnicos e de ensino superior.

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Diretora do NEEJA, Lena Sarmento explica que o público atendido no núcleo é de pessoas que não concluíram a educação básica na idade convencional ou recomendada. No caso do ensino fundamental, podem fazer as provas estudantes que tenham a partir de 15 anos. Já as provas para conclusão do ensino médio podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos.

As próximas provas ocorrerão entre os dias 23 e 26 de junho, dividas conforme as quatro principais áreas do conhecimento. No dia 23 serão aplicadas as avaliações da área de Português e suas Linguagens; no dia 24 de Ciências Humanas, no dia 25 de Ciências da Natureza e no dia 26 de Matemática.

Lena explica que as provas são realizadas todos os meses e que, no caso de estudem que reprovarem em alguma delas, é possível repetir apenas esse exame no mês seguinte. No caso do ensino fundamental, os alunos com 15 anos que fizerem a prova precisam depois voltar para a escola regular no ensino médio.

“Nós temos alguns meses que são mais alunos, principalmente, se nós tivermos algum concurso ou alguma mudança de trabalho”, comenta Lena. De acordo com os dados da instituição, desde janeiro 608 pessoas já fizeram as provas do NEEJA.

A diretora acrescenta que os estudantes podem buscar o núcleo para ter orientação em qualquer um dos turnos (manhã, tarde e noite) ou ar conteúdos disponibilizados pela internet. “Aqueles alunos que não podem comparecer ou moram em outro município, eles podem ar essas apostilas e estudar”, pontua.

Em 2024, o NEEJA aplicou um total de 1.607 provas durante os doze meses do ano. A diretora reforçou a importância dos interessados buscarem fazer as provas com antecedência, principalmente, no caso de interesse em participar de algum processo seletivo ou concurso.

Mais informações podem sobre as provas e o trabalho desenvolvido pelo NEEJA podem ser obtidas pelo telefone 3352-1342 ou diretamente na sede do núcleo, na rua Bento Soeiro de Souza, n°2449.

Fonte: Rádio São Luiz

Escola de Mato Queimado vence 1° Olímpiada Missioneira de Robótica z6453

Foto: Divulgação/URI Santo Ângelo

A Escola Estadual Santo Estanislau, de Mato Queimado, conquistou o primeiro lugar na 1ª Olímpiada Missioneira de Robótica. A competição foi realizada na quinta-feira, 5 de junho, na URI Santo Ângelo e reuniu 275 alunos de 28 escolas públicas e privadas de 25 municípios da região. O desafio foi construir um robô a partir de um kit distribuído às escolas participantes.

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A equipe vencedora, batizada de “Tibicos”, foi formada por seis alunos no terceiro ano do ensino médio Antônio Ferreira Peixoto, Antony Antunes, Bruno Mayer, Enzo Thomas Guerim, Felipe Palharini e Francisco Bonfim. O professor Alexandre Preussler foi o coordenador do grupo e detalhou o trabalho que teve início no ano ado, quando os kits de robótica foram recebidos. “Foi uma alegria muito grande o resultado. Inicialmente um desafio porque foi a primeira vez que a escola participa de um projeto nessa modalidade envolvendo a robótica”, afirmou.

A organização da olímpiada recebeu apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O principal objetivo da competição foi despertar o interesse dos jovens pela ciência e tecnologia, além de preparar os estudantes para o mercado de trabalho no futuro.

Para participar da disputa, o robô construído pelos jovens precisou seguir alguns parâmetros, como possuir 30 cm de largura, comprimento e altura, além de pesar no máximo 1 kg. Segundo Alexandre, o trabalho de montagem envolveu a utilização de horários de outros docentes e até horas extras para finalizar o projeto. Os robôs foram avaliados pelo seu desempenho.

O professor ressalta a importância da conquista como uma forma de estimular os jovens, principalmente do interior e que muitas vezes não possuem o às novas tecnologias. “Acho que para a maioria das escolas, foi uma das primeiras oportunidades que os alunos tiveram para ter o a um sistema assim, de informática, de programação e de montagem“, acrescenta Alexandre.

A equipe vencedora recebeu troféu e medalhas, assim como a segunda e a terceira colocada, respectivamente, a equipe Aero Sapo, do Colégio Marista Santo Ângelo e a equipe da E.E. Padre Antônio Sepp, de São Miguel das Missões. O robô destaque como mais estilizado foi o da equipe Cyber Girls, do Instituto Federal Farroupilha.

Fonte: Rádio São Luiz

São Luiz Gonzaga receberá R$800 mil em emendas para saúde e educação, informa Cláudio Pereira 5y264n

Divulgação/Assessoria da Câmara Municipal de São Luiz Gonzaga

O município de São Luiz Gonzaga vai receber duas emendas parlamentares no valor de R$500 mil para a educação e R$300 mil para a saúde, totalizando R$800 mil. A informação foi divulgada pelo vereador Cláudio Pereira (PDT) e o destino das verbas devem ser para reformas no prédio da UERGS São Luiz Gonzaga e para o Hospital São Luiz Gonzaga (HSLG).

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Conforme explicou Cláudio, as emendas foram indicação do deputado federal Afonso Motta (PDT). Ele ressaltou ainda a importância da valorização das duas áreas, em especial, da educação gratuita oferecida pela UERGS no município, sendo uma bandeira histórica do seu partido.

“Temos como comunidade de torcer para que o nosso hospital tenha boas condições, porque se ele estiver andando bem, nós, em São Luiz Gonzaga, com certeza estaremos bem atendidos”, destacou o vereador, sobre a destinação de recursos para o HSLG.

Cláudio também comentou sobre a mobilização de agricultores no Rio Grande do Sul em prol da securitização e renegociação de dívidas de crédito rural. “Através destas manifestações que pode ser que sensibilize o governo federal para que atenda esse pedido para nossos produtores que vêm sendo calejados a cinco safras praticamente”, complementou.

Fonte: Rádio São Luiz

Pesquisa quer mapear consumo de notícias na região e criar canal de verificação de fatos históricos 6y141d

Foto: Canva/Ilustrativa

Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Indústria Criativa (PPGCIC), da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), pretende mapear as principais formas como o público da região se informa. O estudo foi idealizado pelo jornalista Jorge Pacheco que possui a intenção de criar um canal no WhatsApp para verificação de fatos históricos relacionados a São Borja e região, com a utilização de inteligência artificial.

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A pesquisa faz parte do Projeto de Desenvolvimento e Inovação (PDI), uma das etapas do mestrado profissional em Comunicação e Indústria Criativa. Segundo Jorge, a ideia surgiu como uma forma de aproveitar o crescimento do uso de inteligência artificial e criar um repositório sobre fatos históricos, por vezes, pouco divulgados ou conhecidos. “Estamos nesse processo de pesquisa, de sentar e olhar qual é o nosso público aqui da fronteira e da região das Missões, para saber como esse público se informa“, explica o jornalista.

Para realizar o estudo, Jorge criou um formulário on-line com perguntas sobre o consumo de informações nas cidades da região. O pesquisador enfatiza que não é necessário informar o nome e outros dados de identificação, apenas a idade, cidade e responder as questões sobre a forma como busca notícias. “Quanto mais gente responder, mais detalhado vai ser o nosso projeto”, pontua.

Jorge aponta que uma das principais motivações da pesquisa é proporcionar um meio para as pessoas arem as informações sobre a região e tirarem suas dúvidas. Ele também explica os detalhes sobre a utilização e treinamento da inteligência artificial para o canal. “Conseguimos treinar uma IA com textos, documentos, com literatura ou textos acadêmicos, para ela ter um conhecimento próprio e vincular às plataformas municipais de notícia”. O objetivo, acrescenta o mestrando, não é substituir jornalistas ou veículos de informação, mas complementar e facilitar o trabalho com muitos documentos e dados.

Fonte: Rádio São Luiz

OAB Vai à Escola promove palestras sobre combate à violência contra a mulher em São Luiz Gonzaga 402m56

Foco foi conscientizar estudantes sobre questões de gênero e violência contra a mulher – Foto: Divulgação

O projeto OAB Vai à Escola promoveu uma série de palestras sobre o combate a violência contra a mulher em escolas de São Luiz Gonzaga. O objetivo foi conscientizar os estudantes sobre esse problema social diante da alta de feminicídios no Rio Grande do Sul. Ao todo, foram sete palestras em cinco escolas na terça-feira, 20 de maio, com um público de 831 pessoas presentes.

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A série de palestras foi batizada como “Dia D” e teve coordenação da Subseção de São Luiz Gonzaga da OAB/RS, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Rio Grande do Sul (OAB/RS). Foram realizadas atividades nas seguintes escolas estaduais de ensino: Instituto Osmar Poppe e Instituto Rui Barbosa – em dois turnos – e na Escola São Luiz, Escola Técnica Cruzeiro do Sul e Colégio Polivalente – em um turno cada.

Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Monique Cunha, presidente da Comissão OAB Vai à Escola, pontuou que a educação é a ferramenta mais eficaz de combate à violência contra a mulher. Segundo ela, a recepção das escolas foi bastante positiva. “Todos foram muito receptivos e se mostraram muito atentos e interessados. Foram participativos quando solicitados”, descreveu.

A ação foi realizada com apoio de um conjunto de voluntários, formado por advogados e advogadas da OAB. Vice presidente da comissão, Natinayan Nonemacher Cruz ressaltou a importância dessas formações para estimular o um senso de responsabilidade, de ética e de justiça nos jovens, como futuros cidadãos.

“A importância foi conscientizar os jovens sobre a necessidade de respeitarmos um ao outro, para frear realmente os alarmantes índices de violência contra a mulher”, acrescentou Natinayan. Dados da Secretaria de Segurança Pública do RS mostram que foram 11 feminicídios apenas em abril no RS. Em 2025, já foram 27 casos de mulheres mortas por conta do seu gênero e um total de 99 tentativas registradas, além de mais de 18 mil ocorrências de violência, incluindo ameaças, lesão corporal e estupro.

A vice-presidente também abordou as próximas ações previstas pelo projeto OAB Vai à Escola para debater os direitos e deveres das crianças e adolescentes. “Além disso, nós também tratamos sobre o combate ao bullying, ao cyberbullying, que são problemas ainda muito recorrentes nas escolas da nossa cidade, conforme nos foi relatado pela grande parte da equipe diretiva do município”, complementou.

Fonte: Rádio São Luiz

São Luiz Gonzaga realiza caminhada de prevenção ao abuso infantil na sexta-feira 6j596

Foto: Ilustrativa/Freepik

A Rede de Apoio à Escola (RAE), a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SEMEDE) e a 32ª Coordenadoria Regional de Educação promovem, na próxima sexta-feira, 16, uma caminhada para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado oficialmente em 18 de maio. A mobilização terá início às 9h, com saída em frente à Prefeitura de São Luiz Gonzaga, na Rua Venâncio Aires, e convida toda a comunidade são-luizense a participar.

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Segundo a psicopedagoga Daura Sarmento, integrante da Rede de Apoio à Escola, a data é simbólica, mas o trabalho de prevenção e combate à violência contra crianças e adolescentes precisa ser constante. “A violência, na maioria das vezes, ocorre dentro do ambiente familiar, e a sociedade, junto das autoridades, tem o dever de cuidar e proteger”, afirmou.

A profissional destacou que o trabalho da RAE é desenvolvido durante todo o ano em parceria com escolas, Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, Polícia Civil, Brigada Militar e outras entidades do município. As ações envolvem desde o monitoramento da frequência escolar até atividades pedagógicas que incentivam o diálogo e a escuta das crianças, como rodas de conversa, redações e palestras.

A psicopedagoga lembrou que muitas denúncias surgem a partir de relatos feitos pelas crianças em produções escolares, o que reforça a importância do ambiente escolar como espaço seguro. “Ano ado, tivemos diversos casos levados à Delegacia após relatos feitos em redações. É um trabalho preventivo, e as escolas têm papel fundamental nesse processo”, relatou.

A capacitação de professores também é uma preocupação constante. Segundo Daura, os profissionais recebem palestras e orientações com apoio de órgãos como o CRAS, CREAS e a Delegacia de Polícia. Além disso, contam com o e de psicólogos da rede municipal para avaliar casos suspeitos e decidir pela necessidade de encaminhamentos ao Conselho Tutelar ou à Delegacia.

Ela reforça o apelo à comunidade para que não se cale diante de possíveis sinais de abuso. “Não é preciso ter certeza. Basta observar mudanças no comportamento da criança e acionar os canais de denúncia, como o Conselho Tutelar, a Delegacia ou o Disque 100. A responsabilidade de investigar é da polícia, mas o dever de proteger é de todos nós”.

Durante a entrevista, Daura também comentou casos recentes de violência que ganharam repercussão nacional, como o do menino morto pelo pai em São Gabriel, ressaltando a importância do apoio às famílias e da atuação preventiva para evitar tragédias. “Em muitos casos, o que falta é orientação e apoio psicológico às famílias. Nosso trabalho é alertar, prevenir e encaminhar sempre que necessário”.

A campanha que acompanha a mobilização deste ano segue o lema “Faça Bonito”, e a caminhada busca sensibilizar a população sobre a importância de proteger a infância e a adolescência. A participação de todos é fundamental para construir uma rede de proteção eficaz e permanente.

Fonte: Rádio São Luiz

Encceja 2025: inscrições estão abertas até o dia 2 de maio 3z1m69

Foto: Canva

Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2025. O prazo para os interessados em participar da prova realizarem a inscrição vai até o dia 2 maio, pelo Sistema Encceja, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O exame é gratuito para jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade apropriada.

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Neste ano, as provas estão marcadas para o dia 3 de agosto em todos os Estados e no Distrito Federal. É preciso também estar atento ao prazo solicitações de atendimento especializado, que também termina em 2 de maio, já os pedidos de tratamento pelo nome social vão até 5 de maio. Estudantes que fizeram a inscrições e não compareceram ao Encceja 2024, nem fizeram a justificativa de ausência, devem pagar uma taxa de R$ 40,00.

Criado em 2002, o Encceja é um instrumento para a certificação de competências adquiridas tanto no ambiente escolar quanto em experiências de vida e de trabalho. Os resultados são usados pelas secretarias de Educação e institutos federais como base para emissão dos certificados de conclusão do ensino fundamental e médio.

Entre os destaques do Encceja 2025 estão as questões de ibilidade. Os participantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) poderão inserir no sistema de inscrição a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) e ter o ao tempo adicional de provas.

Além disso, será oferecido atendimento especializado para participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, TEA e discalculia. Podem ser contempladas, ainda, gestantes, lactantes, idosos ou pessoas com outras condições específicas.

Mais informações podem ser obtidas no Edital n° 15/2025.

Fonte: Rádio São Luiz com informações de Inep e Agência Brasil

Rose Grings comenta sobre demandas dos bairros e lei de premiação em competições locais 2i1264

Arquivo/Rádio São Luiz

A vereadora Rose Grings (PP) concedeu entrevista nesta segunda-feira, 21 de abril, para comentar sobre a solicitação feita de melhorias de infraestrutura em diferentes bairros de São Luiz Gonzaga. Rose também abordou a sanção de lei municipal com premiação para diferentes vencedores de diferentes competições locais em setores como cultura, esporte e educação.

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A vereadora citou o exemplo dos bairros Loureiro, União e Itapevi, com problemas nas ruas devido a falta de calçamento. “Estamos recém com quatro meses da nova gestão e tem muita coisa a ser resolvida, muitas demandas chegando, mas a gente tem que lembrar do compromisso sempre com esses bairros”, destacou. Outro ponto citado por Rose foi a necessidade de implementar câmeras de monitoramento nas praças.

Na entrevista, a vereadora também celebrou a premiação dos estudantes da Escola Municipal Érico Veríssimo no Prêmio Alfabetiza Tchê, o que motivou uma moção de reconhecimento pela Câmara Municipal. “Isso é um motivo de orgulho, tenho certeza, para a comunidade que se destaca em nível estadual, e imagina para uma comunidade que tem tantas desigualdades e dificuldades, receberem essa valorização na área escolar”, acrescentou.

Outro assunto mencionado foi a sanção do Projeto de Lei nº 34/2025, de autoria de Rose, e que estabelece a concessão de uma premiação em dinheiro para vencedores de campeonatos esportivos, torneios, festivais, feiras educacionais, concursos culturais e apresentações artísticas promovidas pelo município.

De acordo com a vereadora, a intenção é estimular a cultura, as artes e esportes a nível local, aproveitando o potencial missioneiro. “Aumenta a competitividade, aumenta a valorização e os recursos da nossa cidade, porque no momento que traz uma premiação para o município de São Luiz Gonzaga, investe também nessa questão”. ressaltou.

Fonte: Rádio São Luiz

Roque Gonzales sediará IV Seminário Nheçu: Nossa História no dia 23 de abril 712a3r

Foto: Divulgação

O IV Seminário Nheçu: Nossa História será realizado no dia 23 de abril, em Roque Gonzales. O evento é organizado pela Associação Cultural Nheçuanos e conta com apoio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo de Roque Gonzales. O objetivo está em promover debates e reflexões sobre a história indígena na região, com foco na resistência e na valorização da memória dos povos originários.

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Neste ano, o tema do evento será: “1628–2028 – 400 anos do Levante de Nheçu: Resistência e Reexistências em Tempos de Globalização”. O Seminário terá participação de pesquisadores da área da História e Arqueologia, além de indigenistas, músicos e comunidade escolar local e regional. O início está previsto para às 8h, no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio de Pádua e a previsão é de que o Seminário siga até o final da tarde.

Vice-presidente da Associação Cultural Nheçuanos, Renato Schorr explica que o evento resgata a história de figuras como o líder Guarani Nheçu, cacique e pajé que liderou à resistência contra a colonização europeia no Século XVII, principalmente em oposição ao processo de catequização promovida pela Igreja Católica.

“Nheçu foi aquele que diante da exigência dos caciques do povo indígena, de grande parcela que exigia uma reação que foi a defesa da sua terra, dos seus hábitos e costumes contra aqueles que os pretendiam reduzir”, complementa o vice-presidente da entidade e um dos organizadores do IV Seminário Nheçu.

Programação

Após a abertura e o credenciamento, o evento segue com uma apresentação cultural às 9h, seguida do primeiro , com o título: “Conhecimento dos povos indígenas: rezas, ritos e autoconhecimento na atualidade a partir dos ensinamentos dos ancestrais”, com Rafael Dusik e Ana Paula Andrade, a partir das 9h30.

Ainda na parte da manhã, às 10h30 está prevista conferência sobre o tema: “Vozes Ancestrais: Diversidades Culturais em movimento, educação, resistências e reexistências indigenas”, com o professor Bedati Finokiet.

O Seminário retorna pela tarde com uma nova apresentação cultural às 13h. O segundo do evento inicia às 13h30, com o título “Nova História Indigena, resistências e as reexistências indigenas no ensino e na historiografia”, com a participação dos professores Julio Ricardo Quevedo dos Santos e Rosangela Seling Vorpagel.

Às 15h15 acontece a terceira apresentação cultural do encontro, seguida do “Arqueologia, Ensino e Poesia: resistência indigena e reexistências em três tempos entre ruinas, saberes e versos”, com a arqueóloga Raquel Rech, professor Charlei Willers e o escritor Ruy Nedel. O encerramento está marcado para às 17h.

“Queremos convidar a comunidade regional, principalmente os aficionados da história, porque é um momento ímpar. Se nós temos 400 anos para serem comemorados relativos às Missões, também temos 400 anos do levante de Nheçu“, destacou Renato Schorr, fazendo referência ao quadricentenário do início do período das Missões Jesuítico-Guaranis que serão celebrados em 2026.

Fonte: Rádio São Luiz

32° CRE tem quadro estável de professores; pesquisa indica falta de 660 docentes no estado 5w6r5b

Foto: Freepik/Ilustrativa

Na 32° Coordenadoria Regional de Educação (32°CRE), sediada em São Luiz Gonzaga, faltam cerca de 2% de professores em salas de aula. A informação foi reada à reportagem da Rádio São Luiz FM 100.9 pela coordenadora Mônica Pagliusi Justo. Na última semana, uma pesquisa feita pelo ERS apontou que faltam 660 professores na rede estadual de educação.

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De acordo com Mônica, o ideal é não faltar nenhum docente, ainda assim, no âmbito regional a situação é algo pontual.  “Em salas de aula de anos iniciais (1° ao 5° ano do ensino fundamental), com um professor regente, falta um professor em toda a 32° CRE“, acrescentou a coordenadora.

O levantamento feito pelo ERS ainda indica outras lacunas, como a falta de 544 funcionários e de 430 especialistas, além de problemas de infraestrutura. De acordo com a entidade sindical, 310 escolas possuem rede elétrica comprometida, 241 tem telhados danificados e 177 infiltrações. Ao todo, entre 886 respostas obtidas pelo ERS das instituições, 472 relataram problemas estruturais graves.

No início deste mês, reportagem da Rádio São Luiz mostrou os desafios enfrentados na Escola Estadual de Educação Básica Maria Seggiaro Hoffmann, no interior de São Nicolau, que teve o telhado destruído em setembro de 2024.

Questionada em relação à falta de funcionários, Mônica ressaltou que o percentual na 32°CRE fica na mesma faixa de 2% a 3%, porém, é mais sentida pelas escolas. “Se falta um professor de geografia, por exemplo, tem os outros professores dando aula, e as vezes prejudica somente uma ou duas turmas, porém se falta uma merendeira todos os alunos da escola são afetados”, explica.

Sobre a infraestrutura física das instituições, a coordenadora enfatizou que existem casos extremos, como a escola Seggiaro e “no restante, nossos maiores entraves estão nas redes elétricas que são antigas e necessitam de engenheiros para redimensioná-las“. Segundo Mônica, as escolas da 32° CRE receberam cerca de R$2 milhões via Agiliza RS, programa do governo estadual, no início deste ano para reformas e melhorias de infraestrutura.

Fonte: Rádio São Luiz

Campanha de vacinação nas escolas terá início nesta segunda-feira 4h6i6q

Foto: Canva

A partir desta segunda-feira, 14 de abril, as escolas públicas de São Luiz Gonzaga e outros 5.543 municípios terão uma campanha de vacinação voltada para crianças e jovens de até 15 anos. A mobilização faz parte do Programa Saúde na Escola, parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. O objetivo da ação é atualizar a caderneta de vacinação dos cerca de 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas.

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A meta do governo federal é vacinar 90% dos estudantes – crianças e adolescentes menores de 15 anos – das escolas públicas brasileiras até o dia 25 de abril. As doses serão aplicadas conforme a faixa etária de indicação. Serão aplicados os seguintes imunizantes:

  • febre amarela;
  • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
  • DTp (tríplice bacteriana);
  • meningocócica ACWY;
  • HPV [Papilomavírus Humano].

Além de ampliar a cobertura vacinal e reduzir o risco de doenças, a iniciativa visa combater a desinformação e informações incorretas que possam levar à recusa vacinal e conscientizar sobre a importância da imunização. A aplicação das vacinas do Programa Saúde na Escola será realizada exclusivamente por equipes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A participação dos alunos está condicionada à autorização dos pais ou responsáveis. As imunizações poderão ocorrer dentro das próprias unidades de ensino e também nas unidades básicas de saúde. Para a campanha, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões enviados para os estados e R$ 134 milhões destinados aos municípios. Os rees serão feitos de acordo com o número de escolas de cada região, as dificuldades logísticas para entrega das doses e necessidades específicas.

Uma novidade anunciada pelo Ministério da Saúde é que, a partir deste ano, as doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento escolar devem ser registradas na caderneta de vacinação com a opção “Vacinação Escolar”. O registro padronizado permitirá monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa.

“É uma grande ação de mobilização que aproxima as equipes de saúde da família e de atenção primária em saúde do espaço da escola. Também facilita a vida para os pais, porque, muitas vezes, o pai e a mãe estão na hora de trabalho e não conseguem ir à unidade básica de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Agência Brasil

Escola de São Miguel das Missões conquista prêmio no South Summit Brazil 452m

Equipe vencedora foi premiada em evento internacional – Foto: Vitor Rosa/Secom-RS

A Escola Estadual de Educação Básica Padre Antônio Sepp, de São Miguel das Missões, conquistou nesta quinta-feira, 10 de abril, o primeiro lugar do HackaTchê Business, competição entre escolas estaduais realizada no South Summit Brazil 2025, em Porto Alegre (RS). Os estudantes da equipe, batizada de +Presença na Escola, idealizaram um aplicativo de gamificação para enfrentar a evasão e aumentar o aproveitamento escolar.

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sco Nibali, Carlos Resener e Leonardo dos Santos Guerreiro foram os três alunos responsáveis pelo projeto reconhecido no South Summit Brazil, um dos principais eventos do setor de tecnologia e inovação do Brasil. Ao todo, foram 310 inscrições de equipes de todo o Rio Grande do Sul. A grande final contou com seis grupos que participaram de uma série de atividades, envolvendo oficinas e palestras com especialistas do mercado.

Desde 2022, o HackaTchê Business reúne estudantes do Ensino Médio das escolas estaduais em uma maratona de desafios relacionados à soluções de negócios para problemas reais de suas comunidades. O anúncio da equipe vencedora foi feito pelo governador Eduardo Leite (PSDB). ““O HackaTchê Business é uma das formas que encontramos para mobilizar nossos jovens para a inovação, para que eles percebam as possibilidades nesse caminho e sejam apoiados”, afirmou Leite.

O júri responsável pela escolha contou com Raquel Teixeira, secretária extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade, Lisiane Lemos, representante do Instituto Unibanco, Fernando Esperandio, da Fiap/Alura, Marina Alano, e Jorge Audy,  superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Os critérios avaliados foram inovação, impacto social e viabilidade.

“Vimos que muitos colegas saíam da escola quando conseguiam emprego ou perdiam interesse. Quisemos criar um incentivo para que todos valorizassem a educação”, descreveu Leonardo dos Santos Guerreiro. Orientador do grupo e secretário da escola Padre Antônio Sepp, Cristiano Halles destacou o protagonismo dos estudantes. “Ver esse reconhecimento, ainda mais para uma escola do interior, é motivo de orgulho”, ressaltou Cristiano.

Como uma das premiações do HackaTchê Business, a equipe vencedora viajará para Madri, na Espanha, para representar o Estado no South Summit Espanha, entre 4 e 6 de junho.

Fonte: Rádio São Luiz com informações do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Apae de São Luiz Gonzaga cobra reposição de professores; município alega limite na folha e pede tempo para reorganizar quadro 3ns2q

Foto: Ilustrativa/Freepik

A direção da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Luiz Gonzaga procurou a reportagem da Rádio São Luiz para relatar que a ausência de dois professores cedidos pelo município está prejudicando o atendimento de alunos desde o início do ano letivo. Segundo o presidente da instituição, professor Acelino Bomfim, os profissionais deveriam ter sido repostos ainda no início de 2025, após a saída de dois docentes no ano ado, mas até o momento a demanda não foi atendida. “Estamos de mãos amarradas, pois temos um convênio com o município. Os pais estão cobrando, estamos perdendo alunos, e isso impacta diretamente nas verbas públicas que recebemos”, afirmou. A instituição alega que já procurou o prefeito e a secretária de Educação diversas vezes, mas não obteve retorno efetivo. “Soubemos que houve nomeações, mas nenhum professor foi direcionado para cá”, completou.

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A diretora da Apae, Lessânia Brondani, explicou que o problema atinge duas turmas com 10 alunos cada. “Esses estudantes estão há quase dois meses sem atendimento. Isso prejudica a aprendizagem, o vínculo com a escola e sobrecarrega as famílias. Houve promessa de envio desses profissionais, mas seguimos aguardando”, destacou.

A secretária de Educação, Nara Mendes, informou que o município já cedeu à APAE 13 professores, duas merendeiras, um operário e um motorista, e explicou que cada professor da instituição recebe, além do salário, uma gratificação de 50%, tendo o limite de atendimento de até 10 alunos por turma. Nara afirmou que, segundo levantamento da pasta, algumas turmas da APAE não atingem esse número de alunos, o que motivou a sugestão de reestruturação interna. “Sabemos que cada aluno tem sua particularidade, mas essa realidade também está presente em todas as escolas. Não temos como contratar mais, nosso índice de pessoal já extrapolou, e temos que respeitar os limites da folha de pagamento. Se nomearmos além da capacidade, corremos o risco de não conseguir efetuar os pagamentos.”

Ela garantiu que a cedência dos dois professores não está descartada, mas pediu mais tempo para organizar os quadros. “Estamos enfrentando carências em outras escolas também. Acreditamos que a direção da APAE compreende nossa situação. Valorizamos e respeitamos o trabalho da instituição, mas pedimos que também entendam as nossas limitações no momento”.

Fonte: Rádio São Luiz

Adolescência e redes sociais: como acompanhar os jovens no meio digital? 333033

Foto: Canva/Ilustrativa

As redes sociais e a internet estão presentes no cotidiano dos jovens. A sociedade contemporânea está cada vez mais envolvida com tecnologias digitais que servem para comunicação, pesquisa, trabalho e até o a serviços essenciais. Porém, quando se trata de crianças e adolescentes, existe certo nível de atenção e cuidado com relação ao uso dessas tecnologias e aos conteúdos consumidos.

Nas últimas semanas, o debate em torno das estratégias para acompanhar o uso de redes sociais e da internet por jovens cresceu devido à série Adolescência, produção da Netflix que aborda, entre outros temas, os impactos do universo digital na vida de jovens. Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Maria Mello, pesquisadora e coordenadora do eixo digital do Instituto Alana, e Jana Gonçalves Zappe, professora de psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), comentam sobre alternativas para lidar com o tema.

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Jornalista e mestre em comunicação pela Universidade de Brasília (UNB), Maria Mello explica que o trabalho do Instituto Alana está ligado à proteção das infâncias e adolescências e de seus direitos. “A premissa do nosso trabalho é de que as crianças e adolescentes devem e podem estar neste ambiente, desde que os seus direitos estejam salvaguardados”, pontua.

Para Maria, é preciso fortalecer as redes de apoio aos familiares para lidar com as questões que envolvem a presença dos jovens na internet. Segundo ela, sociedade, escolas e governos precisam assumir suas responsabilidades em garantir a proteção desse público no ambiente digital.

Professora universitária, Jana possui como áreas de pesquisa e trabalho a questão da adolescência e identificação de comportamentos de risco. Atualmente, ela também coordena a Rede de Estudos sobre Desenvolvimento na Infância, Adolescência e Juventude (REDIJUV).

Jana conta que após o lançamento da série, diversas pessoas a procuraram para conversar sobre o assunto. “De fato é um problema contemporâneo. Como vamos acompanhar os adolescentes nesse ambiente da internet e das redes sociais?”, comenta a pesquisadora da UFSM.

Os temas em debate 2w4r38

Ambas as especialistas enfatizam que a busca por caminhos deve ser um esforço coletivo e baseado no diálogo, em especial, com os próprios adolescentes. “Não existe uma fórmula que possa servir para toda e qualquer situação, mas precisamos, na adolescência, poder transitar entre estar disponível e acompanhar – saber onde os adolescentes estão circulando, com quem eles estão se relacionando, virtualmente e presencialmente – e, ao mesmo tempo, oferecer um pouco de liberdade, de privacidade na medida em que eles possam desenvolver a própria autonomia”, descreve Jana Zappe.

De acordo com Maria, a série da Netflix também ajuda a chamar atenção para outros temas, como o bullying, a violência de gênero e a construção de uma masculinidade tóxica no ambiente digital. Segundo ela, as empresas de tecnologia e redes sociais também devem ser responsabilizadas.

“Existe um design que é feito propositalmente para chamar atenção das pessoas e aumentar a presença das pessoas nesses espaços. Isso afeta todos os usuários e muito mais as crianças e adolescentes, porque estão em um estágio muito delicado do seu desenvolvimento”, explica a pesquisadora do Instituto Alana.

Como mãe de uma criança de 7 anos, Maria utiliza a própria experiência também como exemplo de como, com o ar dos anos, alguns fatores levam os pais a se distanciar dos filhos. “Nossa tendência é achar que não precisa mais estar tão perto, que não precisa adequar a nossa linguagem”, alerta.

Diálogo e plataformas m6l70

Jana ressalta que a falta de abertura de diálogo pode dificultar com que adolescentes comuniquem situações de risco que identifiquem nas redes sociais. A professora pondera que não se trata de impor regras ou proibições, mas construir uma relação horizontal de confiança.

“Cada pai, mãe, avó, cada familiar e educador tem a condições de conhecer o seu filho ou aluno e identificar o que é protetivo e o que pode ser risco”, complementa a professora da UFSM. Para ela, a melhor resposta sobre como lidar com essas situações podem ser alcançadas em conversas com os jovens e adolescentes.

Maria também recorda que as tecnologias oferecem diversas possibilidades de uso, porém, o que costuma predominar são lógicas de consumo, onde conteúdos violentos por vezes geram maior engajamento para as próprias redes. Do ponto de vista das escolas, a pesquisadora indica a importância dessas instituições também promoverem a educação midiática e de políticas públicas de regulação das plataformas no Brasil.

“Vale pensar que já fomos adolescentes um dia. Precisamos também de um olhar cuidadoso e carinhoso, de uma escuta que seja aberta. O diálogo é imprescindível como maneira de fazer minimamente frente a todo esse sistema que é muito assimétrico. Nós (pais e familiares) somos o elo mais fraco dessa corrente, mas é muito importante que a gente esteja presente e fazendo essa luta”, enfatiza Maria.

Fonte: Rádio São Luiz

Escola Estadual Seggiaro, de São Nicolau, enfrenta crise estrutural há seis meses, e a comunidade cobra agilidade nas reformas 67164z

Alunos estudam em salas improvisadas enquanto obra não sai. Foto: Matheus Ortiz/Site da Prefeitura de São Nicolau

Há seis meses, a Escola Estadual de Educação Básica Maria Seggiaro Hoffmann, a maior do município de São Nicolau, sofre com as consequências de um temporal que destruiu o telhado do prédio principal em setembro de 2024. Desde então, alunos, professores e pais enfrentam condições precárias de ensino, enquanto aguardam a reforma prometida pelo governo do estado. A reportagem reuniu depoimentos da diretora, pais, alunos e autoridades para retratar a gravidade da situação e os esforços para resolvê-la.

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O temporal de setembro de 2024 arrancou o telhado do prédio principal da escola, que abriga 12 salas de aula. A diretora Lizete Barcelos descreve o cenário caótico: “A água da chuva entra diretamente no prédio, infiltrando na laje e apodrecendo o piso. As salas estão com mofo, o parquet está destruído, e a rede elétrica foi comprometida”. Sem energia no local, as aulas foram realocadas para espaços improvisados, como a biblioteca, a sala de limpeza e o almoxarifado. “Estamos há seis meses nesse improviso”, lamenta a diretora.

Com mais de 300 alunos, do ensino fundamental ao médio integral, a escola precisou adaptar turmas grandes em espaços reduzidos. “Os alunos estão amontoados, e em dias de chuva, a situação fica insustentável”, explica Lizete. A demora na reforma agravou os danos: o que seria apenas a reconstrução do telhado agora inclui reparos na estrutura, rede elétrica e pintura.

O que diz a comunidade escolar

Marina Amaral Fagundes, mãe de uma aluna, relata o medo das crianças: “Elas não se concentram quando chove, querem ir embora. O telhado balança com o vento, e há risco até para quem a na rua”. A comunidade tentou ajudar, propondo ações como rifas e bingos, mas a burocracia estadual impede iniciativas independentes. “A direção está fazendo o possível, mas o governo não nos ouve”, desabafa.

Lara Schuquel Dauinheimer, aluna do segundo ano do ensino médio, compartilha sua decepção: “É triste ver a escola nesse estado. A educação é essencial para nosso futuro, mas como aprender em salas inundadas?”. A turma organizou um movimento nas redes sociais para pressionar as autoridades, com vídeos de depoimentos no Instagram (@segundoano).

Como se manifestaram as autoridades

Vitor Hugo Pereira Nascimento, coordenador adjunto da 32ª CRE, afirma que a regional está pressionando a Secretaria de Obras Públicas (SOP): “A empresa já foi contratada e fez a vistoria. Agora, aguardamos a ordem de início”. Ele reconhece a gravidade da situação, mas ressalta que a burocracia é um entrave.

Em nota, a SOP informou que a reforma está prevista para começar em maio, com duração de oito meses. O projeto inclui a recuperação do telhado e da rede elétrica, utilizando um modelo de “contratação simplificada” para agilizar o processo. A secretaria destacou que, desde 2023, já investiu R$ 112,5 milhões em 381 obras escolares.

Enquanto o prazo de maio não chega, a comunidade vive em alerta. “Se tivessem agido logo, só precisariam consertar o telhado. Agora, a obra é muito maior”, diz Lizete. A diretora reforça que toda a papelada foi entregue, mas falta ação do estado. “Estamos cansados de esperar. Nossos alunos merecem dignidade”, conclui.

A reportagem também questionou a SOP sobre os motivos da demora, alternativas emergenciais e estratégias para minimizar os impactos no aprendizado dos alunos. No entanto, essas questões não foram abordadas na nota enviada pela Secretaria. O espaço permanece aberto para futuras manifestações.

Fonte: Rádio São Luiz

Caminhada de Conscientização do Autismo em São Luiz Gonzaga acontece no sábado 6pr3t

Professora Jaqueline e secretária Nara. Foto: Kelvin Morais/Rádio São Luiz

A terceira edição da Caminhada de Conscientização do Autismo em São Luiz Gonzaga será realizada no próximo sábado, 5, com concentração a partir das 8h30min em frente à Prefeitura Municipal. O percurso seguirá até a Praça Cícero, com participação de escolas municipais, estaduais, particulares e entidades locais.

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A iniciativa, que começou em 2022 como uma carreata devido à pandemia, visa promover a inclusão e o entendimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A secretária de Educação, Nara Mendes, destacou o crescimento no número de diagnósticos na rede municipal – de 5 para 122 casos desde a criação da lei municipal sobre o tema.

A diretora da EMEI Cecília Petry, Jaqueline Kunzler, reforçou a importância da aceitação familiar e social para o desenvolvimento das crianças autistas. Ela também lembrou que o projeto surgiu na escola, que hoje atende 6 alunos com TEA, e destacou a necessidade de um olhar mais acolhedor da sociedade.

Além da caminhada, no Dia Mundial do Autismo, 2 de abril, haverá uma palestra com neuropediatras e psicopedagogas em troca de doações de alimentos não perecíveis, os quais serão destinados ao Lar Escola. A palestra ocorre na URI, mas não há mais vagas por conta da grande procura.

Fonte: Rádio São Luiz

Projeto de curso de Medicina em Cerro Largo é protocolado no Ministério da Educação 3j2l4n

Foto: Divulgação

O projeto para criar um curso de Medicina no Campus Cerro Largo da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) foi protocolado na última semana junto ao Ministério da Educação (MEC). Nesta segunda-feira, 31 de março, o vice-presidente da Associação dos Municípios das Missões (AMM) e prefeito de Roque Gonzales, Fernando Mattes Machry (PP) concedeu entrevista para comentar o projeto.

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De acordo com o vice-presidente da AMM, a conversa serviu para conversar sobre detalhes do projeto, apoiado pela entidade. O encontro teve a presença de Marcus David, secretário de Educação Superior do MEC, de João Alfredo Braida, reitor da UFFS, além de deputados federais. “Entregamos formalmente essa demanda da nossa região das Missões”, afirmou. Fernando ressaltou que a iniciativa é de suma importância e tem potencial de alavancar o desenvolvimento da região.

O gestor enfatizou que o caminho é longo e demanda diferentes articulações para viabilizar o projeto. Fernando também reforçou que o curso em uma universidade pública traz a garantia de qualidade, o que é uma das exigências para o projeto, inclusive junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers). “Os cursos nas universidades federais são os melhores reconhecidos em notas no MEC”, acrescentou.

Segundo Fernando, o projeto não concorre diretamente com outros projetos de universidade privadas da região para implementar cursos de medicina nas Missões. “A UFFS no seu projeto apresentou que vai utilizar a estrutura hospitalar de toda a região”, explicou o gestor, sobre a parceria estabelecida para atender diferentes municípios.

O vice-presidente da AMM enfatizou que a região sofre com carência de profissionais, o que ajuda a justificar o curso, como estratégia para aumentar a quantidade de profissionais e de serviços disponíveis, fortalecendo o serviço de saúde pública nas Missões.

“O projeto está muito bem estruturado e tecnicamente é muito bom. Então, esperamos nos próximos meses vencer as diversas etapas e definições orçamentárias. É todo um planejamento”, complementou Fernando. A possível implementação do curso tem potencial social, ao facilitar o o ao ensino superior na área para os moradores da região;

Na entrevista, Fernando citou ainda as expectativas quanto ao início das obras da Ponte Internacional de Porto Xavier. Atualmente, a documentação da empresa vencedora – a Rivoli Construtora, do Mato Grosso – está em análise pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). “Precisamos tirar isso logo do papel para discutir essas obras importantes. Está na hora da ponte iniciar para discutirmos outros projetos de interesse regional”, enfatizou.

Fonte: Rádio São Luiz

Projeto OAB Vai à Escola promoverá palestras sobre cidadania e direitos em São Luiz Gonzaga 1cz5j

Foto: Divulgação/Subseção OAB São Luiz Gonzaga

A Subseção de São Luiz Gonzaga da OAB/RS retomará a partir de abril as atividades do projeto “OAB Vai à Escola”. A iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) trabalha para estabelecer parcerias com escolas e levar informações sobre direitos e cidadania, auxiliando na formação de estudantes. Inicialmente, o projeto vai realizar palestras em 27 escolas de São Luiz Gonzaga.

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Em entrevista à Rádio São Luiz FM 100.9, Monique Cunha, presidente da Comissão OAB Vai à Escola, e Natinayan Nonemacher Cruz, vice-presidente, explicaram os detalhes do projeto que deverá se estender pelos próximos três anos. A intenção em reativar a iniciativa na região tem relação com o impacto percebido em outras subseções da OAB-RS e conta com apoio da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-RS) e da Secretaria Municipal de Educação de São Luiz Gonzaga.

De acordo com Monique, o programa busca estimular a cultura da paz nas escolas, levando informações sobre direitos fundamentais e reflexões sobre a convivência em sociedade. “O projeto vai ser executado pela Comissão OAB Vai à Escola por advogados voluntários, através de palestras, debates e rodas de conversa“, acrescentou.

A primeira atividade está prevista para o dia 1° de abril, no CIEP – Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Mário Vieira Marques. A definição do cronograma é feita em parceria com as instituições de ensino, que tem liberdade para escolher as temáticas e sugerir os assuntos que mais se enquadrem nas necessidades da comunidade escolar.

Natinayan ressalta que, além de informações, o projeto trabalha para despertar o “senso de responsabilidade, de ética e de justiça nos futuros cidadãos”. Entre as temáticas possíveis de serem abordadas, estão direito do trabalho, bullying e cyberbullying, direitos das crianças e adolescentes, restrição de uso de celulares em escolas, direito da família, combate à violência doméstica, cidadania, democracia, liberdade de expressão e direito do consumidor.

“Buscamos inspirar os jovens a se envolverem ativamente na construção de um mundo melhor. Nós queremos incentivá-los a buscar mais conhecimento sobre seus direitos e seus deveres”, destaca a vice-presidente da Comissão OAB Vai à Escola. O projeto também está disponível para atender outras escolas interessadas em receber as atividades.

Fonte: Rádio São Luiz

Escolas da região são reconhecidas pelo desempenho na alfabetização 56424v

Foto: Freepik

Os resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (SAERS) 2023 foram divulgados nesta quarta-feira, 26, por meio de portaria da Secretaria de Estado da Educação, e escolas da região se destacaram no índice de qualidade de alfabetização. O Prêmio Alfabetiza Tchê reconheceu 200 escolas premiadas pelo bom desempenho e 200 escolas apoiadas para melhorar seus indicadores.

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Na região da 14ª, 17ª, 32ª e 35ª Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), diversas instituições alcançaram índices elevados, reforçando o compromisso com a educação de qualidade. Entre as escolas premiadas, destacam-se:

– Colégio Estadual Professor Pedro José Scher, em São Pedro do Butiá, com um Índice de Qualidade de Alfabetização (IQAe) de 90,77.

– EMEF Pedro Álvares Cabral, de Ubiretama, com 87,27.

– Escola Municipal de Ensino Fundamental Pe. Afonso Rodrigues, de Salvador das Missões, com 86,15.

– Escola Municipal de Ensino Fundamental Sagrada Família, de Santo Ângelo, com 88,89.

– Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Amália Germano de Paula, de São Luiz Gonzaga, com 83,85.

– Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Pinheiro Machado, também de São Luiz Gonzaga, com 82,67.

– Escola Municipal de Ensino Fundamental Érico Veríssimo, de São Luiz Gonzaga, com 84,29.

– EMEF Júlio Biasi, de Capão do Cipó, com 88,11.

Ao mesmo tempo, algumas escolas foram listadas como “apoiadas”, ou seja, receberão e para melhorar seus índices. Entre elas:

– Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Augusto do Nascimento e Silva, em Santo Ângelo, com IQAe de 28,33.

– Escola Estadual de Ensino Fundamental Erimindo Vier, em Santa Rosa, com 45,00.

– Escola Estadual de Ensino Médio Pedro Meinerz, também em Santa Rosa, com 44,35.

– Escola Municipal de Ensino Fundamental Evilásio Jacques Ourique, em Santo Antônio das Missões, com 44,29.

– Escola Estadual de Ensino Fundamental Tiradentes, em Santa Rosa, com 37,33.

O SAERS é um instrumento que avalia o rendimento escolar e subsidia a elaboração de políticas públicas. Os resultados são utilizados para calcular o Índice Municipal da Educação do Rio Grande do Sul (IMERS), que influencia diretamente o ree do ICMS aos municípios.

A Secretaria Estadual de Educação, em nota, reafirmou o compromisso de apoiar as escolas que precisam melhorar seus índices, garantindo que todas as crianças do estado sejam alfabetizadas na idade certa, conforme os objetivos do Programa Estadual de Apoio à Alfabetização (PARC) – Alfabetiza Tchê.

Fonte: Rádio São Luiz com informações da Seduc

IFFar abre processo seletivo de monitores para o Programa Partiu IF d1113

Foto: Canva

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) está com inscrições abertas para preencher vagas de monitores do programa Partiu IF. As inscrições seguem até o dia 30 de março e são voltadas para atuação em atividades com estudantes de escolas de públicas do 9° ano do Ensino Fundamental. Podem participar estudantes de cursos técnicos do IFFar ou alunos de graduação a partir do segundo semestre.

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O processo oferece uma vaga para monitoria em cada uma das seguintes áreas: Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza. As oportunidades estão dividas com três vagas para cada município, incluindo São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo, São Borja, Santa Rosa e outras seis cidades de abrangência do IFFar.

As inscrições devem ser feitas por formulário on-line (disponível neste link) e o valor da bolsa é de R$700 mensais, com duração de oito meses. A divulgação dos resultados está prevista para o dia 7 de abril, com início das atividades a partir de 14 de abril.

O programa Partiu IF é uma iniciativa que oferece aulas e atividades para recuperar aprendizagens de estudantes matriculados no 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas.  O objetivo está em reduzir desigualdades no o à educação profissional e tecnológica, preparando estudantes para ingressar na rede federal de ensino. Mais informações podem ser obtidas no edital (disponível neste link).

Fonte: Rádio São Luiz